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VEREADORES EM ITABUNA, QUE DIFICILMENTE SERÃO REELEITOS

Para um vereador ser reeleito são necessárias diversas situações, que somente dificultam suas pretensões de permanecer no mandato por mais quatro anos. Para ser eleito ele prometeu e para ser reeleito ele deverá mostrar o que cumpriu e o que fez para merecer renovação do voto popular.

Além dessa realidade, o vereador terá que repaginar suas condições operacionais e contingentes de militantes de campanha; sua filiação partidária, sua vulnerabilidade de estar atrelado a prefeiturável e vertiginosa ampliação de investimento financeiro. A reeleição é muito mais difícil e cara.

Neste contexto, decidimos elencar nomes de vereadores atuais em Itabuna, que terão muitas dificuldades para serem reeleitos. É óbvio que não temos “bola de cristal’ e nem como comprovar que nossos palpites são inexoráveis e preambulares de exatidão. Apenas antecipamos o que imaginamos ser fato neste momento.

Assim, consideramos complicadíssimas as condições de reeleições de Cosme Resolve (1.278 votos), que está no palanque de reeleição do Prefeito Augusto Castro (PSD), mas é filiado no PMN que apoia o prefeiturável oposicionista, Fabrício Pancadinha (SD);

Francisco (1.203 votos) no PSD terá obstáculos descomunais para superar as votações dos correligionários Erasmo e Silvado, num partido que somente deverá eleger dois vereadores. Suas esperanças estão fincadas na improvável possibilidade do “voto de legenda” ajudar o PSD eleger um terceiro vereador;

Alex da Oficina (1.159 votos) está tendo dificuldade para continuar no Agir (antigo PTC, pelo qual foi eleito) e deverá se filiar a um partido entre os que apoiam a reeleição de Augusto e este é um fato que o forçará a hipotética ampliação da votação obtida em sua eleição passada;

Gilson da Oficina (1.157 votos) tem sido “persona não grata” no PL do bolsonarista prefeiturável Chico França, por sua condição de “lulista e augustista” e sua “cabeça” está na bandeja da ojeriza dos membros da direção do partido e dos seus pré-candidatos ao cargo de vereador(a); terá que ter mais votos que os que o fizeram voltar a ser vereador na eleição passada;

Luiz Junior da Saúde (1.113 votos) não terá no DC, as condições de coeficiente eleitoral, que o ajudaram a ser eleito em 2020 e por este fato deverá buscar abrigo em um dos partidos sob controle do Prefeito Augusto Castro e assim deverá enfrentar novos correligionários com potencialidades enormes de o superar na votação;

Piçarra (1.024 votos), no Solidariedade terá incômoda condição de mequetrefe, pois se oporá a Pancadinha ao apoiar a reeleição de Augusto Castro e este fato resultará em sua necessidade de se filiar à coligação situacionista, onde a concorrência interna será desigual e prejudicial as suas pretensões de ser reeleito

Wilma (864 votos) tem se notabilizado como uma parlamentar proativa e com intensa inserção nos mais diversos seguimentos sociais e políticos da cidade. Seu complicador está na possibilidade de Paulinho do Banco superar sua votação numa federação só terá dois eleitos e Manoel Porfirio é fava contada como reeleito. Ainda corre o risco do PT investir num segundo nome e ficar com as duas vagas.

Nem Bahia (774 votos), deverá desembarcar do PP, com perspectiva de se filiar ao Rede Sustentabilidade, federalizado ao Psol, mas sua situação é similar a metáfora do mosquito que escapa da víbora, mas acaba engolido pelo sapo! Psol e Rede não deverá atingir o coeficiente mínimo para eleger vereador(a);

Adão Lima (687) permanecerá no PSB, que não tem autonomia: o partido pertence a Lídice da Mata, que faz e desfaz o que manda e desmanda Rui Costa e Jaques Wagner. Assim deverá ser coadjuvante do PSD e submetido a aceitar filiações de candidatos a vereador com potencialidades de votações maiores que Adão;

Kaiá da Saúde (569 votos) não será candidato pelo Avante, cuja direção e candidatos a vereador sob hegemonia de rejeição a sua permanência no partido, o forçaram a se filiar a um partido ligado ao Prefeito Augusto Castro e este fato o submeterá á vulnerabilidade de votação incompatível com sua realidade.

Os demais vereadores, que são candidatos a reeleição, estão situados entre vencer e correr pra não perder. Oscilam entre os que podem ser reeleitos. E estes são os casos dos vereadores Glebão (695) – PDT e Júnior do Trator (811). Ambos só serão reeleitos se não permanecerem em seus atuais partidos!

No mais, é esperar o anoitecer do próximo dia 6 de outubro, para sabermos se somos bons, ou não, de previsões!

Por Val Cabral


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