O estudante de medicina da cidade de Jequié, no sudoeste da Bahia, investigado por comandar esquema de pirâmide no município, nega que tenha cometido o golpe que teria causado prejuízos de mais de R$ 7 milhões às pessoas lesadas. Ao G1, ele revelou ter precisado mudar de endereço após ter recebido ameaças de morte.
Segundo informações do advogado de defesa João Rios, Henrique Sepúlveda, de 27 anos, não buscou captar investidores utilizando-se de meios ardilosos, tampouco praticou qualquer ato com a intenção de lesar alguém.
A defesa de Henrique Sepúlveda informou que após se destacar e figurar no “Top 4” da plataforma de operações binárias, IQoption, foi convidado por algumas pessoas para atuar como gestor financeiro. Ele teria desenvolvido a atividade por 2 anos e 7 meses, reinvestindo dinheiro de amigos e parceiros, e obtendo lucros consideráveis.
No entanto, de acordo com o advogado João Rios, nos últimos meses, por “intempéries do mercado financeiro e oscilações naturais desses tipos de operações”, as negociações que eram consideradas extremamente lucrativas passaram a apresentar perdas consideráveis.