A Policia Civil de Ilhéus investiga um suposto Personal Trainer que teria assediado quase 20 mulheres. Segundo relatos das vitimas, ele se comportava de maneira extremamente abusiva, as perseguindo e agindo de forma agressiva. Além disso, o acusado atuava sem diploma, o que é proibido segundo o Conselho Federal de Educação Física . A imprensa teve acesso ao depoimento de uma das vitimas em que alega que o suposto Personal a ligava várias vezes; aparecia nos lugares em que ela estava inesperadamente; perseguia; e se comportava de maneira ciumenta e agressiva. Quando a vítima desistiu das aulas ministradas por ele, o mesmo chegou até a ir em sua residência para questioná-la.
Outra vítima contou em depoimento na Polícia que contratou os serviços do acusado, e que ele pedia fotos íntimas com a justificativa de “avaliar o seu progresso físico”. Além de ligar insistentemente por chamada de vídeo. Segundo ela, o assédio durou vários meses, chegando ao ponto de ele lhe pedir para se despir e mostrar as partes íntimas, isso ocorreu dentro da academia na qual o suposto Personal prestava serviços.
Abaladas psicologicamente, duas das mulheres fazem tratamento psicológico para lidar com o trauma gerado pelo assédio.
Ainda de acordo com documentos , outra mulher em depoimento na 7º Coordenadoria de Policia do Interior (COORPIN), disse que o acusado inventou que a mesma teria “dado em cima dele” e que ele teria recusado. Ela afirma também que em conversa com outras alunas, descobriu que ele costumava inventar que se relacionava com as meninas, e que inclusive já teria engravidado duas delas.
Um grupo com aproximadamente 20 mulheres foi criado e as mesmas se mobilizam para apresentar prints de conversas do suposto Personal com as vitimas