Após ser o principal suspeito de matar o colega a tiros em Ilhéus, o policial militar alegou que atirou em legítima defesa de terceiros. Segundo o PM, ele defendeu outra pessoa. O caso ocorreu na madrugada desta terça-feira (15).
Os dois membros da classe discutiram no Posto Leleu, na Avenida Itabuna. Identificada como Vinício de Oliveira Silva, a vítima, de 28 anos de idade, que era soldado, foi atingida na cabeça e morreu no local. Além do PM suspeito, outro homem o acompanhava, teria entrado na mira da vítima.
Como resultado dessa atitude, ele teria reagido com os três disparos na cabeça do colega. Até então, o policial suspeito de homicídio aguardou no local e foi preso em seguida. Posteriormente, ele foi encaminhado para o Batalhão da Polícia Militar na tarde desta terça e passará por audiência de custódia nesta quarta-feira (16).
O que pode acontecer
Se a prisão for mantida, o PM será levado para o Presídio Militar, localizado no Batalhão de Choque, na cidade de Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador (RMS). Há cinco meses, Vinício de Oliveira Silva estava lotado na 72ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM/Itacaré).
Em seguida, o corpo dele foi liberado pelo Instituto Médico Legal (IML) de Ilhéus na tarde desta terça e transportado para a cidade de Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia, onde será enterrado. Ainda não há informações sobre data e horário do sepultamento do soldado.
A princípio, o caso é investigado pela delegacia de Ilhéus, que analisará câmeras de segurança do local. Além disso, duas armas municiadas foram apresentadas na unidade e serão encaminhadas à perícia.