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Pataxós cobram demarcação de terra e ação do governo contra violência

O povo Pataxó, localizado no extremo sul da Bahia, pede a demarcação dos seus territórios em meio a embates com fazendeiros dentro das terras indígenas de Barra Velha do Monte Pascoal e Comexatibá.

O pedido de demarcação ocorre em meio a diversos casos de violência contra a população indígena local, como ameaças, emboscadas e assassinatos.

Na última terça-feira (7/2), lideranças do povo Pataxó realizaram uma manifestação em Brasília para pedir a demarcação do seu território localizado na região de Porto Seguro. Os indígenas residem no local há cerca de 20 anos.

Segundo o Conselho Indigenista Missionário (Cimi), os ataques contra o povo Pataxó se intensificaram a partir de junho de 2022, quando os indígenas iniciaram o processo de autodemarcação de seu território.

Em setembro do ano passado, Gustavo Silva da Conceição, de 14 anos, foi assassinado enquanto tentava fugir de criminosos na terra indígena Comexatibá.

Na terra Barra Velha, o corpo do indígena Pataxó Carlone Gonçalves da Silva, de 26 anos, foi encontrado após um mês desaparecido. Há suspeitas de que o jovem tenha sido assassinado por pessoas ligadas aos fazendeiros.

Desde o assassinato de Gustavo Pataxó, o governo da Bahia criou um grupo de trabalho com policiais militares, civis e bombeiros para conter a onda de violência que atinge a região. Entretanto, os indígenas denunciam que são poucos os esforços empregados para evitar casos de hostilidade.


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