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PASTORAL CARCERÁRIA VISITA PRESIDIO APÓS AS CHEIAS

O Conjunto Penal de Itabuna também foi “invadido” por um grande volume de água a partir da madrugada de 25 de dezembro. Para ver de perto esta situação e passar informações para os familiares dos presos, na manhã deste dia 28/12, terça-feira, dois representantes de Igrejas Cristãs que visitam o Presidio de Itabuna lá estiveram para conversar com a direção da unidade e, principalmente, visitar as alas, os locais onde os presos ficam.

Davi Pedreira da Pastoral Carcerária da Igreja Católica e Marcia Vita da Igreja Adventista do 7º dia visitaram as 03 alas masculinas e a ala feminina, tratando/falando, diretamente com os internos, das 10:00 até as 14:30hs. Pode-se constatar que, apesar da localização da unidade prisional ser em um local geograficamente mais baixo que os arredores e ter havido grande inundação naquela região, a água chegou apenas à menos de meio metro de altura dentro das celas e da área administrativa da unidade, de sorte que a água não subiu a um nível que impedisse os internos de poder ficar alojados em suas “comarcas”, como são chamadas as camas. Em duas das alas não teve ingresso de água e em uma delas os internos precisaram ser deslocados para o andar superior do pátio por menos de 01 dia.
Por conta do grande volume de água ao redor da unidade e do alto volume na BR 415, os funcionários do presídio que chegaram para trabalhar na manhã do dia 25 as 07hs não puderem sair à noite as 19hs, tendo que ficar trabalhando por cerca de mais um dia de trabalho.
Do dia 25 até ontem dia 27 houve dificuldade no fornecimento de água potável o que já foi normalizado, mas, não houve qualquer mudança ou comprometimento no fornecimento de refeições. Após a visita em todas as alas foi entregue ao Diretor da unidade – Major Jácome, uma relação de internos os quais necessitam de atenção/atendimento por causa de sintomas gripais.
Observação importante é que a saúde do interno não é só problema/assunto que interessa à estes. Tendo os internos contato direto com agentes de presidio e seus familiares nas visitas, é política de saúde pública prevenir/cuidar, para que não se alastre na unidade complicações do tipo COVID ou H2N3 ou qualquer variante destas doenças.
Os detentos estão relativamente tranquilos no que tange à questão das enchentes, não havendo qualquer motivo, neste aspecto, para preocupação por parte dos familiares dos detentos. Por razões óbvias até se regularizar esta situação não haverá visita de familiares aos detentos.
Soube-se que 20 dos agentes de presídio perderam suas casas com as chuvas. É necessário que a empresa terceirizada que contrata os agentes – a Socializa – e o Estado da Bahia deem suporte a esses agentes. As Igrejas Cristãs irão também contribuir com estes Pais de Família.


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