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O desafio da região do sul: voltar a ter voz na ALBA

O resultado das próximas eleições será decisivo para superarmos o desastre – econômico e social – que o atual presidente submeteu o Brasil. Considero decisivo incidirmos nos debates desse processo eleitoral para uma reorientação no Projeto Nacional. E neste contexto, as eleições abrem possibilidades de mudanças no rumo para o desenvolvimento brasileiro.

Se analisarmos as crises econômicas recentes e as saídas pífias apresentadas por Bolsonaro, será possível compreender que revelam um tecido social e produtivo fragilizado e sem indução, um País que tem os piores patamares de investimento produtivo e social.

A produção que temos hoje, uma crise econômica que draga a atividade industrial, cujo setor vem perdendo de forma acentuada sua competitividade, chega aos piores índices da desindustrialização e sem qualquer programa virtuoso competitivo que supere as desigualdades de produtividade entre as pequenas, médias e grandes empresas.

Considero de extrema importância para retomada da industrialização da economia de base, um maior investimento em energia renováveis, inovação em pesquisas e educação com foco na melhoria no índice de produtividade.

No que tange às fragilidades sociais, os números saltam e geram tropeços ao Brasil com um infame retrato de 33 milhões de famintos, 125 milhões em insegurança alimentar e 13 milhões de trabalhadores economicamente ativos desempregados, infelicitando lares e famílias brasileiras.

A renitente inflação que corrói os parcos salários dos que ainda trabalham, atrelados com a alta dos preços, pavimenta uma realidade de muito sofrimento e dor por falta de vida digna para as famílias. No contexto dos debates relativos às questões nacionais e seus impactos nos estados também estamos desafiados a construir representações políticas que possam vocalizar, para além das questões nacionais evidenciadas, a defesa da agenda econômica e social da região sul do estado na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA).

A região sul possui importantes matrizes econômicas com demandas infraestruturais, tributárias e de serviços, e milhares de eleitores com reivindicações, que hoje se encontram órfãos de uma representação institucional com pertença. Os deputados estaduais, Ângela Sousa e Augusto Castro (hoje prefeito de Itabuna), não renovaram seus mandatos.

Vale ressaltar que os referidos ex-parlamentares, e modéstia à parte, Davidson e eu, enquanto deputados federais defendemos muito dos investimentos realizados hoje na região pelo governador Rui e pelo senador Wagner, que executaram o maior pacote de investimentos em 30 anos.

Para citar alguns, refiro-me aos hospitais: Costa do Cacau, Materno-Infantil de Ilhéus; duplicação da Ilhéus-Itabuna, recapeamento da BA-001; barragem do Rio Colônia em Itapé; requalificação Teatro Candinha Dória em Itabuna; nova Ponte Ilhéus-Pontal, entre tantas obras regionais importantes.

Ora, se ao deputado cabe por delegação do povo, demandante dos temas da sociedade, quem está demandando em nome da região, e se está quem legitimou tais demandas?

Por isso, considero ser central termos alguém legitimado pelo voto regional que possa construir consenso progressivo com os atores econômicos e sociais em torno da agenda da região e exercê-la com legitimidade.

Dessa forma, tomo a liberdade de dizer que a candidatura de Soane Galvão se insere no contexto do debate sobre nossa representação e quais temas devemos trabalhar.

Soane tem apresentado uma consistente discussão sobre questões importantes como: ligação por ponte, da Costa do Descobrimento à Costa do Cacau, formando grande corredor da BA- 001 até Itaparica, potencializando o fluxo turístico do sul e baixo sul e Contorno Rodoviário em Ilhéus.

Também integram o rol: Financiamento e Assistência Técnica para Agricultura Familiar e Ampliação do Bahia Produtiva; Políticas Públicas de Emprego e Autonomia Financeira para as mulheres que sofreram violência, com auxílio por parte do Estado; Educação Integral; e Inovação Tecnológica nas escolas com tablets para professores e alunos.

O Polo de Logística, o Porto Sul e a Ferrovia, além da luta para atrair a indústria de beneficiamento do minério e agregar valor ao produto, têm defendido a transformação da região em polo chocolateiro com produção dos chocolates gourmet ou de origem, entre outros temas, fruto de larga escuta social.

Como gestora, Soane mostrou sua capacidade nas secretarias de Assistência Social e Desenvolvimento Econômico, esta última com resultados na atração de inúmeras empresas, melhora do emprego, da renda e do ambiente de negócios da cidade.

Sua rara sensibilidade social, determinação e clareza sobre a região a tornam nossa mais segura e excelente opção para nos representar na Assembleia. Por tudo isso, eleger Soane é reconquistar um mandato na Assembleia, é ter a certeza que a região estará em boas mãos, quer seja por seu compromisso, quer seja por uma necessidade de representação.

E sem demérito aos demais candidatos, seguramente o desafio da região é com Soane voltar a ser representada na ALBA.

BEBETO GALVÃO

Vice-prefeito Ilhéus


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