O comunicador e radialista Raimundo Varela Freire Júnior, teve a morte anunciada nesta quinta-feira (7), aos 75 anos, pela TV Itapoan. Por meio de uma publicação o filho do apresentador, Gel Varela, se despediu do pai: “Meu herói se foi, cumpriu sua missão. Ele estava sofrendo muitos nos últimos dias”.
De acordo com informações da família, Varela estava internado há 10 dias em uma clínica em Nazaré e faleceu na madrugada desta quinta. Desde a pandemia, Varela estava com a saúde debilitada.
A causa da morte e o horário do velório ainda não foram informados pela família.
Em 2006, Varela chegou a ficar entre a vida e a morte devido à problemas renais e de diabetes. O comunicador precisou ser internado às pressas no Hospital Aliança, em Salvador, e chegou a ser submetido a um transplante de fígado e rim em São Paulo.
Quem foi Raimundo Varela?
Nascido em Itabuna, o comunicador veio morar na capital baiana ainda criança ao lado dos pais no bairro de Periperi, no Subúrbio Ferroviário.
Antes de se dedicar ao cargo pelo qual se tornou conhecido em todo estado, Varela foi peão de uma fábrica de cimento no CIA (Centro Industrial de Aratu), diretor de um clube social na Cidade Baixa, taxista e jogador de futebol pelo Leônico e pelo Ypiranga.
A carreira na comunicação teve início em 1977, quando participou de um programa de auditório como jurado no show de calouro ‘Show do Big Ben’, na TV Itapoan. No entanto, foi o futebol que deu ainda mais voz ao radialista, que cresceu como comentarista esportivo. Varela chegou a apresentar o programa ‘Jogo Aberto’, na Bandeirantes de 1990 a 1997.
Após sete anos, Varela voltou para a antiga casa, a Record, onde assumiu o ‘Balanço Geral’, programa que tem o apresentador como uma das marcas mais fortes. O programa também tem a versão na rádio, uma das casas do comunicador. Varela era responsável por comandar a edição do ‘Balanço Geral’, com uma das maiores audiências da manhã.
Além da carreira na TV, em 2008, Varela flertou com a política e chegou a ensaiar uma pré-candidatura a prefeito de Salvador pelo PRB, onde liderou as pesquisas. No entanto, desistiu da ideia.
Em 2010, o radialista apoiou a candidatura da esposa Sheila a deputada estadual.