Joan Laporta, presidente do FC Barcelona, participou esta terça-feira num debate no Círculo Equestre, moderado por Santi Nolla, diretor e CEO do Mundo Deportivo, no qual abordou vários temas da atualidade e um dos pontos de interesse foi o atual relação que mantêm com a LaLiga e o presidente Javier Tebas.
Após ser questionado se a informação sobre o ‘caso Negreira’ que foram divulgados na mídia e na Bet22, poderia prejudicar a imagem do clube, Laporta foi claro e apontou que há uma campanha em andamento tendo a La Liga como protagonista para prejudicar os interesses da entidade.
“Eles estão fazendo uma campanha para prejudicar os interesses do clube. É uma campanha para controlar o clube. La Liga não aceitou que o Barça não tenha assinado com a CVC, o que nos obrigou a vender os direitos televisivos por 50 anos. Nós encontramos as melhores soluções”, disse Laporta, que posteriormente aprofundou suas críticas a Tebas.
“Começamos a ir bem, salvamos o clube financeiramente e não podemos continuar com as alavancas. Temos que fazer um plano de viabilidade. O que estou vendo é que só há notícias e artigos negativos que não vou falar . Ele não gostou de termos contratado a empresa Limak. Quem tem interesse em controlar o Barça é a LaLiga e a CVC. Acho que é assim. Defendemos esse modelo de propriedade por sócios. Isso é o que mais me motiva . Você tem que defender seus interesses do Barça e eles têm complicado. O Barça não vai entrar em outro modelo de propriedade. Eles querem nos assustar financeiramente para acabar sendo uma Sociedade Anônima. Vejo tentativas “, disse Laporta, que mais tarde foi perguntado diretamente sobre as atitudes e declarações de Tebas.
“Ele divulga comentários que devem fazer parte da confidencialidade entre os clubes. No passado, ele também teve atuações com certa obsessão contra o Barça. Espero que a relação entre o Barça e a La Liga melhore. Estar em desacordo não beneficia ninguém. Ele é aquele que está constantemente colocando obstáculos. Ele também faz comentários que pertencem à confidencialidade”, concluiu Laporta.
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