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John Kennedy volta a brilhar no fim, Fluminense vence o Al Ahly e vai à final do Mundial de Clubes

O Fluminense suou, lutou e está na final do Mundial de Clubes. Nesta segunda-feira, o tricolor encarou um perigoso Al Ahly de frente e garantiu a passagem para a decisão contra Urawa Red Diamonds ou Manchester City. Arias abriu o placar de pênalti e John Kennedy, já no fim, brilhou novamente para garantir a vitória por 2 a 0 em Jidá, na Arábia Saudita.

Coube a ninguém menos que Kennedy, herói da Libertadores, o gol que resolveu uma partida nervosa até o fim, já nos 90 minutos, após começar no banco. Após alguns dias de expectativa em Jidá, Fernando Diniz optou pela versão mais forte do pelo meio de sua equipe, com Martinelli — que fez bom jogo — titular. Recuperado de lesão, Samuel Xavier voltou ao time na lateral direita.

JK recebeu de Martinelli na entrada da área, já com a defesa do Al Ahly muito desorganizada, e bateu forte, no cantinho, no seu melhor estilo. Antes, Arias já havia aberto o caminho para a vitória cobrando pênalti, fruto de grande jogada individual de Marcelo quando o jogo ficava mais apertado: no um contra um, o lateral driblou Percy Tau com uma caneta e foi derrubado.

O jogo

 

O Fluminense começou com dificuldades para impor seu jogo. O Al Ahly acertou a dinâmica de marcação e fechava bem as linhas de passe tricolores pelos lados. Mas a melhor chance, inicialmente, foi do Fluminense: Arias completou de primeira um cruzamento de Keno e acertou a trave. O colombiano, grande nome do tricolor na primeira etapa, ainda acertou a trave uma segunda vez, em jogada ensaiada de Ganso num escanteio.

Enquanto o Fluminense ganhava campo e mais tranquilidade para construir, o Al Ahly assustava, e muito, na transição. Em várias oportunidades, os egípcios contra-atacavam em velocidade e chegavam com muito perigo frente a Fábio. El Shahat somou pelo menos três oportunidades desperdiçadas em passes ou finalizações precipitadas. Na melhor delas, viu a bola sobrar para Kahraba pelo alto, que cabeceou para grande defesa do goleiro tricolor.

Na segunda etapa, os egípcios baixaram as linhas, e o tricolor passou a ter mais espaço para trocar passes nos dois primeiros terços do campo. Marcelo, nome importante da jogada que terminou em pênalti, ganhou mais liberdade e passou a atuar quase como um meia pela esquerda.

Cano chegou a assustar El Shenawy em chute forte cruzado no início. Depois, foi a vez de El Shahat chutar cruzado para defesa de Fábio. O Fluminense teve um controle maior da partida, e evitou maiores problemas até ver a individualidade do seu camisa 12 encaminhar a partida. Ainda houve tempo para um perigo final, quase no abafa, do Al Ahly, em saída de bola errada de Marlon. Mas a falta de eficiência dos egípcios acabou punida novamente com o gol de JK no fim.


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