Pela quarta vez, o canoísta baiano Isaquias Queiroz conquistou o Prêmio Brasil Olímpico, se tornando o maior vencedor da história do evento, ultrapassando o nadador Cesar Cielo, que venceu em três oportunidades. A cerimônia de premiação foi realizada em Aracaju, na noite de terça-feira (7). Isaquias Queiroz deixou para trás dois medalhistas de ouro ao vencer o pugilista e conterrâneo, Hebert Conceição e o surfista Italo Ferreira.
“É uma honra receber esse prêmio pela quarta vez, igualando o número de medalhas conquistadas. Queria agradecer o Comitê Olímpico pelo apoio que tem dado à equipe da canoa. Agradecer a todo mundo pelo carinho, minha cidade Ubaitaba, a toda a Bahia. Muito obrigado”, celebrou Isaquias.
Já na categoria feminino, houve uma vitória inédita. Campeã mundial, além de ter conseguido uma medalha de ouro e outra de prata nos jogos de Tóquio-2021, a ginasta Rebeca Andrade venceu a premiação pela primeira vez. A paulista de 22 anos desbancou a nadadora baiana Ana Marcela Cunha, que também foi ouro em Tóquio nas águas abertas, e a skatista Rayssa Leal, a ‘Fadinha’, de apenas 13 anos, que conquistou a medalha de prata nos Jogos Olímpicos deste ano.
Dentre os seis indicados para melhores do ano, cinco foram nordestinos: Isaquias, Ana Marcela e Hebert da Bahia; Ítalo pelo Rio Grande do Norte; e Rayssa Leal do Maranhão. A exceção ficou justamente por conta de Rebeca Andrade, que é de São Paulo.