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ILHÉUS: HOTEL REBATE EMBASA, NEGA FURTO E COBRA PERÍCIA OFICIAL EM REDE DE ÁGUA

A direção do Barravento Praia Hotel, no Malhado, em Ilhéus, emitiu nota de esclarecimento na qual contesta a Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa), que acusou o empreendimento e um motel do mesmo grupo de furtar média de 1,1 milhão de litros de água, por mês . Ainda no pronunciamento, pede perícia oficial em toda a rede hidráulica que abastece o hotel.

Segundo o grupo empresarial, uma equipe da Embasa escavou buraco “na rua paralela ao hotel” e identificou tubulação antiga ligada à rede principal, porém não continuou o serviço para comprovar se a água “de fato chegaria até” os reservatórios do hotel e do motel.

O grupo empresarial informa ter solicitado da Embasa uma vistoria completa em todo o hotel, ainda em reunião na tarde de ontem (3), no escritório regional da empresa de águas e saneamento. “Na oportunidade, solicitamos uma vistoria completa colocando o hotel inteiro à disposição para a comprovação de que não somos beneficiados em hipótese alguma por essa água, e que nem sabíamos da existência dessa tubulação”.

 

POÇO ARTESIANO E RAMAIS OFICIAIS

Ainda em nota, o Hotel ressalta que o abastecimento é feito por poço artesiano e duas ligações (ramais) oficiais da Embasa. De acordo com a empresa, os dois ramais e o poço suprem “totalmente” a demanda de água do estabelecimento no Malhado. Abaixo, confira a íntegra da nota emitida pelo grupo proprietário do Barravento.

NOTA DE ESCLARECIMENTO

O Barravento Praia Hotel, empresa do Grupo Empresarial José Orleans do Nascimento, que atua há 60 anos na região, sempre pautada na ética, honestidade e transparência como valores inegociáveis, vem a público esclarecer os fatos das matérias veiculadas na imprensa regional a respeito de uma notificação que a Embasa aplicou ao Hotel alegando uma ligação de um ramal clandestino.

A Embasa escavou um buraco na rua paralela ao hotel e identificou uma tubulação antiga ligada à rede principal, que segundo a empresa, essa tubulação seguia até o passeio do hotel. Nesse momento, eles isolaram essa rede e não continuaram a seguir o caminho dessa tubulação para verificar e comprovar se essa água de fato chegaria até os nossos tanques de reservatório. Na tarde do dia 03/04, a diretoria do hotel foi até a sede da Embasa em Ilhéus para uma reunião com o gerente regional. Na oportunidade, solicitamos uma vistoria completa colocando o hotel inteiro à disposição para a comprovação de que não somos beneficiados em hipótese alguma por essa água, e que nem sabíamos da existência dessa tubulação, uma vez que temos um sistema de poço artesiano com tratamento de água e mais duas ligações oficiais da Embasa que suprem totalmente a nossa necessidade de água.

Fomos informados que a Embasa não pode fazer essa vistoria interna por conta de normas da empresa. Em busca da verdade acima de tudo, decidimos ingressar com ação judicial a fim de que seja determinada uma perícia oficial em toda a estrutura hidráulica de onde a Embasa parou e se nega a continuar, na certeza da comprovação de que esse ramal não abastece nossos reservatórios.

Com o restabelecimento da verdade, tomaremos as medidas judiciais cabíveis para responsabilizar quem, de forma leviana e irresponsável, disseminou informações inverídicas, contribuindo assim para um julgamento público que gera grandes prejuízos a imagem de uma empresa idônea.

José Orleans do Nascimento
Diretor Geral


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