O homem que foi preso suspeito de usar os dados de Chay Suede para abrir uma conta bancária e cometer fraude, conseguiu limite de quase R$ 200 mil no cartão de crédito e R$ 25 mil no credito especial. Na agência bancária em que foi preso, em Salvador, ele não soube soletrar o nome do ator: Roobertchay Domingues da Rocha Filho.
O suspeito, identificado como Alealdo Saraiva Silva, foi preso na tarde de terça-feira (12), em uma agência bancária, na Avenida Tancredo Neves, principal região financeira de Salvador. O g1 tenta contato com a defesa dele.
“Ele abriu a conta pelo aplicativo utilizando os dados do ator, inclusive a selfie ele fez com a foto do ator, e com isso ele conseguiu ter um limite alto. No cheque especial de R$ 25 mil e no crédito de quase R$ 200 mil”, revelou a delegada Marita Souza, que investiga o caso.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), o suspeito foi flagrado após tentar desbloquear o acesso ao aplicativo do Banco Regional de Brasília (BRB) em nome do artista. O documento falso com os dados do ator e a foto do suspeito foi usado durante a tentativa de golpe.
PIX de R$ 1 mil
Segundo a SSP-BA, imediatamente após conseguir os valores altos no crédito especial e cartão de crédito, o suspeito fez um PIX de cerca de R$ 1 mil para outra conta, mas em seguida acabou bloqueado pela instituição.
“No mesmo dia, ele fez uma transferência via PIX de R$ 1 mil, que era o valor limite disponível no horário. O banco suspeitou e bloqueou o aplicativo”, explicou a delegada.
“Ele foi até a agência tentar desbloquear o aplicativo, mas apresentou um documento com os dados do ator e sua foto, o que levantou suspeita do funcionário da agência”, explicou a delegada.
Equipes da 35ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM/ Iguatemi) foram acionadas por funcionários da agência bancária, que desconfiaram da ação.
O suspeito foi levado pelos policiais da 35ª CIPM e autuado por estelionato e falsidade ideológica. Ele passará por audiência de custódia.
A delegada Marita Souza afirmou que o suspeito não tem antecedentes criminais, mas as investigações apontam que ele praticou este tipo de delito outras vezes.
“Fomos informados por outro banco, que ele fez três tentativas com documentos de uma pessoa desconhecida, mas eles observaram que o número do RG era inexistente”, contou.