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Estudante esfaqueado por colega recebe alta e precisará de acompanhamento psicológico

Depois de dez dias hospitalizado, o estudante de 16 anos esfaqueado na escola por um colega da mesma idade, recebeu alta no último sábado (02) do Hospital Luís Eduardo Magalhães, em Porto Seguro.

A agressão ocorreu na manhã do dia 23 de março, durante uma aula no Complexo Integrado de Educação de Porto Seguro (CIEPS- antigo CEPAC). Atingido na perna e no abdômen, o adolescente teve o pulmão, o rim e o fígado perfurados, e passou por cirurgia.

A mãe do jovem, uma camareira de 37 anos, disse ao RADAR 64 que o estado de saúde do filho é estável, mas ele ainda não pode andar porque sente dor. Segundo ela, ele não está curado, apenas teve alta, e permanece sendo cuidado por um enfermeiro. Por enquanto, não é possível saber se ficará com alguma sequela física.

Apesar de o estudante demonstrar vontade de retornar às aulas, não há previsão de quando isso ocorrerá, pois dependerá de sua recuperação física.

Conforme a mãe, o médico que deu alta ao adolescente disse que ele é um sobrevivente. Também recomendou que o jovem faça repouso e evite comer alguns tipos de alimento.

Além do acompanhamento médico que o jovem precisará fazer durante esse período, ele também receberá ajuda psicológica, porque está com muito medo e sente dores, revelou a mãe.

SOBRE O CRIME – O rapaz relatou à mãe que não houve nenhuma confusão ou atrito entre os dois colegas que pudesse ter motivado a agressão. Segundo ele, o aluno agressor teria dito que queria matar, fazer vítimas e ferir mais pessoas. Ainda de acordo com a vítima, o autor da facada é satanista.

Ao ser hospitalizado, o estudante já havia dito não tinha amizade nem costumava conversar com o aluno que o agrediu, mas sempre sentavam perto um do outro na sala de aula. Ele contou que, quando se levantou, o agressor puxou a adaga que estava na cintura e o atingiu com dois golpes.

Apesar da recuperação do filho, a mãe revela que está muito abalada com a violência gratuita sofrida por ele. “Meu coração está doente de saber que meu filho foi agredido sem motivo nenhum”, lamenta. “Ele está cortado até acima do peito e perto das costas, e esses cortes ele vai levar para a vida toda”, diz.

RELEMBRE O CASO – O estudante infrator, de 16 anos, utilizou uma adaga dragão para esfaquear o colega de aula. Ele foi apreendido na própria escola, logo após o crime, e teve a internação provisória determinada pelo juiz da Vara de Infância e Juventude.

Nas redes sociais, onde mantinha diversas contas, o estudante fazia algumas postagens com teor violento. Também publicava mensagens falando sobre os problemas psicológicos que enfrentava.

Radar64


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