Suspeito de hostilizar o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), e desferir um soco contra o seu filho, no aeroporto internacional de Roma, o empresário Roberto Mantovani Filho, de 71 anos, disse aguardar um comunicado oficial sobre a acusação que pesa contra ele para poder detalhar sua versão do episódio à Polícia Federal.
À Folha, Mantovani negou as acusações. “O que eu posso falar para você é que eu vi realmente o ministro. Ele estava sentado em uma sala, mas eu não dirigi nenhuma palavra a ele”, disse.
Ele, a esposa e o genro são alvos de uma apuração da PF, acionada para averiguar as circunstância de uma abordagem a Moraes e familiares no terminal aeroportuário da capital italiana. Ele preferiu não comentar a suposta agressão a dos filhos do ministros.
“Isso aí a polícia não perguntou nada a respeito, por isso eu prefiro aguardar para saber do que estou sendo acusado, se minha família sendo acusada de algo”, afirmou.
Na chegada ao Brasil, Mantovani, a esposa e o genro foram abordabos pela Polícia Federal, mas preferiu não conversar com uma delegada, deixando para comparecer à corporação posteriormente. O empresário afirmou que os policiais deram a opção de conversar com a delegada da PF naquele momento ou em um outra oportunidade, a ser agendada.
“Vou aguardar um comunicado [da PF] para saber que eu estou sendo acusado”, disse.
A Tarde