O empresário Antonio Vinicius Lopes Gritzbach, que foi executado no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, na última sexta-feira (8), já foi preso enquanto estava dentro de um condomínio de luxo em Itacaré, no Litoral Sul baiano. Ele foi solto no dia 7 de junho do ano passado, em liberdade condicional.
Após ser liberado da prisão, Gritzbach tinha que se locomover com a utilização de tornozeleira eletrônica e cumprir medidas determinadas pela Justiça. Na época, ele era acusado pelo Ministério Público de ser o mandante das mortes de Anselmo Becheli Santa Fausta, conhecido como Cara Preta, e Antônio Corona Neto, o Sem Sangue, motorista de Anselmo, em 27 dezembro de 2021. Os dois eram ligados ao Primeiro Comando da Capital (PCC).
O empresário já havia escapado de um atentado do PCC no Natal do ano passado, enquanto celebrava a data com a família na sacada de seu apartamento na zona leste de São Paulo. O ataque aconteceu no início da noite do dia 25 de dezembro. Gritzbach estava na sacada de um prédio no Jardim Anália Franco, bairro nobre da zona leste. Ele disse à polícia que estava distraído quando foi surpreendido por um disparo de arma de fogo feito em sua direção. Ninguém foi atingido.
O ataque que culminou na morte de Gritzbach aconteceu na entrada do terminal 2 do aeroporto de Guarulhos. O carro suspeito de ter sido usado no ataque foi encontrado abandonado na cidade. Equipes do DHPP e de batalhões de Choque, como a Rota, foram direcionadas para o aeroporto.