O casamento entre a delegada Patrícia Neves Jackes Aires, de 39 anos, e o principal suspeito da morte dela, Tancredo Neves Feliciano de Arruda, estava previsto para acontecer nesta quarta-feira (14). A cerimônia estava marcada para ser realizada em um cartório na cidade de Santo Antônio de Jesus.
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Tancredo Neves Feliciano de Arruda já havia sido preso em maio de 2024 por agressão contra a vítima e está sendo investigado por exercício ilegal da medicina e falsidade ideológica. Tancredo também é investigado por exercício ilegal da medicina e falsidade ideológica. Ele é formado no Paraguai, mas não tem registro nem autorização para atuar como médico no Brasil. Na cidade baiana de Itamaraju, uma paciente prestou um boletim de ocorrência dizendo que ele apresentou registro profissional com nome de outra pessoa, que seria o do pai dele.
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O Conselho Regional de Medicina do Estado da Bahia (Cremeb) confirma que o nome de Tancredo não consta nos registros. Segundo informações da Polícia Civil, Patrícia teria emprestado cerca de R$ 40 mil reais para que Tancredo regularizasse a situação junto ao Cremeb. As investigações apontam que Tancredo usou o dinheiro para outras finalidades e não resolveu a questão relacionada ao registro profissional.
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