O pequeno Paulo Felipe, de apenas 12 anos, enfrenta uma dura batalha contra a Síndrome Hemolítico-Urêmica Atípica (SHUa), uma condição ultrarrara que causou a falência de seus rins e o impede de urinar. Natural de Ipueiras, no interior do Ceará, o menino se mudou para o Rio de Janeiro, onde realiza um doloroso tratamento de hemodiálise há mais de um ano. Agora, a família implora pela liberação de um medicamento que não é fornecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Apesar da hemodiálise ser essencial para sua sobrevivência, o procedimento é invasivo e provoca intenso sofrimento físico e emocional. A esperança da família está na importação do medicamento Ravulizumabe, no entanto, uma única ampola custa cerca de R$ 35 mil.
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Em um vídeo compartilhado nas redes sociais para divulgar uma vaquinha online que busca arrecadar R$ 3 milhões, Paulo Felipe chora e descreve seu sofrimento diário. “Tá muito difícil fazer hemodiálise. Fiz cirurgia e estou sendo furado toda hora, no meu braço. Estou precisando de um remédio. Por favor, me ajuda, estou implorando. Não aguento mais. Eu sinto sede toda hora. É muito difícil. Meu remédio é muito caro, mas estamos tentando conseguir”, desabafa o menino.
De acordo com a família da criança, uma tentativa via judicial para obtenção do remédio foi negada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Informações sobre doações estão disponíveis no perfil de Paulo Felipe no Instagram.