Dos 15 jogadores que se tornaram réus nas duas fases da operação Penalidade Máxima, do Ministério Público de Goiás (MP-GO), cinco continuam atuando em seus clubes. Apesar da acusação de participação em um esquema de manipulação de jogos de futebol para gerar lucros em apostas esportivas, o atacante Ygor Catatau, o lateral-direito Mateusinho, o meia Gabriel Tota, o zagueiro Victor Ramos e o lateral-esquerdo Igor Cariús permanecem em ação nos gramados.
Conhecido no futebol carioca por ter jogado no Vasco, Ygor Catatau, de 27 anos, estava no Sampaio Corrêa quando teria cometido as irregularidades de que é acusado no processo, na última rodada da Série B do ano passado. Desde janeiro, porém, ele defende o Sepahan, clube iraniano. Lá, continua disputando a primeira divisão nacional, em que o time é o vice-líder: foi titular na última partida, sexta-feira, contra o Naft Masjed. E deve entrar em campo novamente nesta sexta-feira, contra o Paykan.Mateusinho, de 24 anos, era colega de Catatau no Sampaio Corrêa, na época dos episódios denunciados — os dois são os únicos réus da primeira etapa da operação que estão em atividade. Em janeiro, o lateral foi anunciado como reforço do Cuiabá, onde continua jogando: disputa a Série A do Brasileiro. Mas, na partida desta quarta-feira contra o Atlético-MG, o até então titular começou no banco de reservas.
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