Carta aberta dos enfermeiros e técnicos do Hospital Vida Memorial

“Nós, trabalhadores da saúde do município de Ilhéus, viemos por meio do Site Fábio Roberto Notícias, veículo de comunicação de respeito e credibilidade com a informação, falar sobre a indignação da equipe de enfermagem e de profissionais outros setores em relação a coordenadora de enfermagem do hospital Vida Memorial, em Ilhéus. Um hospital de referência em pediatria, mas, infelizmente, nem tudo são flores. A coordenadora de nome Diovania Braga ataca novamente, vem tratando a todos mal e deixando a equipe a ver navios com apenas um técnico de enfermagem no Pronto Socorro pediátrico, e o mesmo técnico no internamento com 10 crianças para prestar cuidados integrais, ou seja, esse mesmo técnico, presta assistência no internamento e ao mesmo tempo, atende a uma emergência com alto fluxo de atendimento.
Com todos os profissionais trabalham desmotivado e sob pressão, sem levar em consideração que o mesmo técnico que está na UTI COVID tem que sair do setor para prestar assistência na pediatria, alastrando o vírus por todo hospital, crianças e seus acompanhantes, que vão ao hospital em busca de tratamento e acaba levando o vírus COVID para terceiros. Está uma bagunça e não tem uma fiscalização. As maiores queixas são tratados como cachorros. Tínhamos o conforto dos técnicos e enfermeiros no setor pediátrico e, assim, que essa mulher tomou posse como coordenadora, a mesma pediu que retirasse tudo que ali estava, como sapatos e os pertences e mandou descartar em um lugar qualquer como se fossemos lixos. Essa mesma coordenadora, coordenava o Hospital Costa do Cacau e não tem o histórico nada bom, assediava a equipe de enfermagem, tocava o terror e tem casos que alguns técnicos que pediram demissão por não suportar o assédio, desrespeito, os gritos. Nós, trabalhadores em saúde, repudiamos e pedimos socorro, pois não aguentamos mais a sobrecarga de trabalho. Fazemos nosso melhor para atender nossas crianças, mas desse jeito não dá, além do assédio moral deslavado, temos que ouvir exigências dessa coordenadora perversa”.