Prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil) comentou sua ausência na posse do governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT). A cerimônia aconteceu no dia 1° de janeiro, na Assembleia Legislativa do Estado da Bahia (AL-BA).
Bruno Reis explicou que a situação é semelhante à posse de Carlos Muniz (PTB) como presidente na Câmara Municipal de Salvador (CMS) – ele também se ausentou, mas com outra justificativa. Neste caso, comentou que era um evento mais voltado para vereadores e que o prefeito só costuma ir à posse de presidência da CMS na primeira legislatura do mandato, quando também é empossado.
No caso de Jerônimo, ele foi mais direto: falou que a questão política pesa. O governador pertence a um grupo de oposição dentro do Estado e derrotou seu padrinho político, ACM Neto (União Brasil) na eleição para o Palácio de Ondina.
“Como na CMS era uma festa de vereadores, a posse de Jerônimo era uma festa de outro grupo político. Era um momento deles, a gente tem que respeitar. Eu não tinha nenhuma obrigação formal: não tinha quye dar posse, passar a faixa, nada do tipo. Eu poderia estar presente ou não”, disse Bruno Reis.
“Como era uma festa deles, entendi que era melhor não estar presente, mas isso não muda nada, não tem efeito prático nenhum. Irei procurar o governador, não tenho dificuldade de dialogar com ninguém”, afirmou.
Por fim, Bruno Reis mandou um recado ao Governo do Estado e afirmou que tem condições de conversar com qualquer pessoa, independente da orientação política. “Irei dialogar com o Governo, que, da minha parte, terá, para todas as questões, a disposição de contribuir da melhor forma para melhorar a vida das pessoas.”
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