Venceu, convenceu e demonstrou traços de autoralidade de Fernando Diniz. Por mais que a Bolívia esteja longe de ser um adversário poderoso, a goleada por 5 a 1 do Brasil na estreia nas eliminatórias deixou uma primeira boa impressão para o torcedor com a assinatura do Dinizismo.
A liberdade para Neymar circular por onde quisesse em campo funcionou, e o craque foi além do recorde de gols com uma atuação com direito a quase golaço, chute no travessão e um festival de dribles. Uma noite para “se divertir” como definiu o treinador.
O protagonismo do camisa 10 veio acompanhado de grandes performances de nomes como Rodrygo e Raphinha. Com Renan Lodi espetado na linha ofensiva, o Brasil tirou a sobra da defesa boliviana e permitiu que os atacantes infernizassem os adversários sempre que ficavam no mano a mano.
Brasil x Bolívia
- Posse de bola: 80% x 20%
- Finalizações: 21 x 4
- Finalizações no gol: 11 x 3
- Passes trocados: 614 x 156
- Faltas cometidas: 6 x 14
- Escanteios: 6 x 1
No meio, Bruno Guimarães foi o ponto de equilíbrio com conhecimento evidente dos conceitos de jogo de Diniz. No lance do primeiro gol, foi dele a bola longa para Raphinha tabelar, finalizar e Rodrygo escorar no rebote.
A partir daí, os holofotes voltaram para o show de Neymar. Em duas jogadas de Raphinha pela direita, o camisa 10 apareceu bem para finalizar no centro da área e marcar um lugar na história: o 78º e 79º do maior artilheiro de todos os tempos da Seleção.